Além de verbas de emendas parlamentares que vêm sendo
recebidas e permitido que nosso parque tecnológico seja renovado, temos um
destaque para o grande número de pacientes renais transplantados em janeiro e
na primeira quinzena de fevereiro.
Conforme contou a enfermeira responsável pela área de
Transplantes, Evellin Karen, no último ano foram 29 transplantes renais e só
neste início de 2023 já foram 11 transplantes de rim – totalizando 353
transplantes feitos na área pelo ICTDF.
“Esse número é motivo para comemorarmos, pois, em menos de
dois meses uma grande marca está sendo batida. Além disso, é importante frisar
que, por termos uma equipe empenhada em garantir uma boa qualidade de vida de
nossos pacientes, as altas são rápidas e eles têm se recuperado muito bem após
o transplante”, salientou.
Para a médica nefrologista que está à frente da equipe, Helen
Siqueira, o sucesso nos números é fruto de um grande empenho de todos.
“No mês de janeiro e já no início de fevereiro conseguimos
realizar 11 transplantes no ICTDF e todos com sucesso. Agradecemos a todos
envolvidos, já que o transplante envolve vários processos e fluxos desde o
aceite do órgão até o implante no receptor. E temos muita gratidão a todas as
famílias que no momento de dor extrema puderam ter empatia com o próximo”,
evidenciou.
Para a Dra. Helen, comemorar essas marcas são importantes para
que se fale sobre o transplante de órgãos e a importância da conscientização de
todos.
“Que o transplante renal é a melhor alternativa de
tratamento para a pessoa com falência renal avançada, já estamos bem cientes. O
que precisamos alertar é que sua viabilização depende da doação de alguém ou de
uma família em vida ou após a morte. Nossos receptores foram adolescentes,
jovens adultos e idosos. Esse meio de tratamento tem que ser para todos que
preenchem os critérios de elegibilidade. E o mais importante, todos os renais
crônicos dialíticos devem pelo menos saber da possibilidade do transplante”,
destacou.