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ICTDF é referência no cuidado de crianças com cardiopatia congênita

Celebrado em 12 de junho, o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce e do acesso integral à saúde para crianças com essa condição. A cardiopatia congênita é uma malformação presente no coração desde o desenvolvimento fetal, geralmente nas primeiras oito semanas de gestação, e pode ser causada por fatores genéticos, ambientais, uso de medicamentos ou drogas, doenças maternas como diabetes e lúpus, ou infecções como rubéola e sífilis.

Referência no atendimento de cardiopediatria no Centro-Oeste, o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) tem atuado de forma decisiva nessa área. A cardiologista pediátrica Cristina Machado Camargo Afiune, coordenadora clínica de transplante cardíaco pediátrico do ICTDF, lembra que por trás dos números estão histórias reais de superação.

“Melhorar o cuidado da criança cardiopata impacta diretamente na redução da mortalidade infantil. Unidos neste 12 de junho, renovamos nosso compromisso com o diagnóstico precoce, tratamento especializado e o fortalecimento da rede de atenção em cardiopediatria”, afirma.

Ela destaca ainda o caso recente do menino Nicollas, portador de Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo, que recebeu alta em março de 2025 após um transplante cardíaco bem-sucedido.

“Histórias como a do Nicollas nos motivam a seguir lutando por mais estrutura, mais acesso e mais vidas salvas”, conclui.

O interventor do ICTDF, Marcus Costa, também reforça o compromisso institucional com a causa.

“Ser referência em cardiologia pediátrica significa não apenas oferecer tecnologia de ponta, mas, sobretudo, garantir cuidado humano, formação de equipes especializadas e atuação em rede. Neste 12 de junho, reiteramos nosso empenho em ampliar o acesso à saúde de qualidade para todas as crianças do Distrito Federal e regiões próximas”, destacou o gestor.

O cenário da cardiopatia congênita

Estima-se que, no mundo, 8 a cada 1.000 nascidos vivos apresentem algum tipo de cardiopatia congênita. No Brasil, são cerca de 30 mil casos por ano. Dessas crianças, mais de 12 mil precisarão de cirurgia no primeiro ano de vida. A mortalidade infantil associada a essas condições ainda é preocupante: aproximadamente 6% dos bebês com cardiopatia congênita morrem antes de completar um ano.

Diante desse cenário, o diagnóstico precoce — ainda no pré-natal — e a oferta de tratamento especializado são decisivos para garantir mais qualidade de vida e sobrevivência a esses pacientes.