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Um Natal de cuidado, afeto e encontros no Ambulatório de Fisioterapia do ICTDF

Na rotina intensa de um hospital, há dias em que o tempo parece desacelerar. Foi assim no Ambulatório de Fisioterapia do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), durante o almoço de Natal organizado pelas colaboradoras do setor em conjunto com os pacientes nessa quinta-feira, 18. Entre pratos compartilhados, conversas tranquilas e muitos sorrisos, pacientes e profissionais dividiram algo que vai além do tratamento: presença, afeto e cuidado.

O encontro nasceu do desejo simples de fazer diferente. De criar um momento leve para quem enfrenta longos processos de reabilitação e, muitas vezes, carrega consigo medos, expectativas e cansaços invisíveis. Nesse momento, o ambiente hospitalar deu lugar à troca, à escuta e à sensação de pertencimento — elementos que não constam em protocolos, mas fazem toda a diferença.

Para as fisioterapeutas do setor, Karine Silveira e Radige Naufel Ali, o almoço teve um significado especial.

“A gente cuida todos os dias do corpo, do movimento, da recuperação. Mas o cuidado também está nesses momentos de estar junto, de olhar no olho, de rir junto. O Natal tem muito disso, e poder viver isso com os pacientes é muito bonito”, contaram.

Surpresa à parte, em meio à confraternização, pacientes e equipe se uniram para cantar parabéns a Radige, celebrando a passagem de seu aniversário. O gesto simples, carregado de carinho, arrancou aplausos, sorrisos e emoção — um retrato fiel dos laços construídos no cotidiano do ambulatório.

A supervisora de Fisioterapia do ICTDF, Michele Bortoletto, destaca que momentos como esse fazem parte de um cuidado que vai além da técnica.

“Quando a gente cria espaços de acolhimento, o tratamento ganha outro sentido. O paciente se sente visto, ouvido, respeitado. E isso impacta diretamente na forma como ele enfrenta o processo de recuperação”, afirmou.

O almoço de Natal no Ambulatório de Fisioterapia do ICTDF não foi apenas uma celebração de fim de ano. Foi um encontro de histórias, de trajetórias que se cruzam diariamente e de lembranças que permanecem. Um lembrete de que, mesmo em um ambiente de alta complexidade, o cuidado continua sendo, acima de tudo, humano.