Na manhã desta quinta-feira, 14, o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) recebeu representantes do Sindicato dos Enfermeiros e do Conselho de Saúde para um diálogo aberto com os colaboradores sobre o futuro da gestão da instituição.
O encontro contou com a presença de Márcio da Mata Souza, diretor Financeiro do Sindicato dos Enfermeiros e representante do Conselho de Saúde; Jorge Henrique de Sousa e Silva Filho, presidente do Sindicato; e Úrsula Nepomoceno, vice-presidente da entidade, além de Rangel Fernandes, integrante do Sindicato e representante da deputada distrital, Dayse Amarílio.
Na abertura, o interventor do ICTDF, Marcus Costa, ressaltou a importância do momento.
“Este é um espaço legítimo de escuta. É fundamental que todos possam conhecer as ideias e se manifestar sobre o que esperam para o futuro do ICTDF, especialmente em um período sensível como este”, afirmou.
Durante a conversa, Márcio da Mata apresentou a proposta do Conselho de Saúde para a criação de uma Fundação ICTDF, destacando que o modelo busca garantir segurança jurídica, estabilidade de emprego e melhores condições de trabalho para os profissionais.
“Queremos assegurar uma gestão que proporcione mais segurança e qualidade para quem trabalha e para quem é atendido”, destacou.
Os representantes sindicais também trouxeram pontos de atenção, como a necessidade de valorização salarial, a preservação de postos de trabalho e a rejeição à terceirização sem justificativa.
“Nada mais legítimo do que dar voz aos trabalhadores. O ICTDF é prova da capacidade de Brasília em oferecer inovação e assistência de qualidade, mas não podemos ignorar os riscos da precarização da saúde”, afirmou Jorge Henrique.
O encontro abriu espaço para que os colaboradores pudessem se manifestar, expressando preocupações e expectativas. Entre as falas, foi reforçada a importância de manter um modelo de gestão que preserve a segurança dos trabalhadores, garanta condições adequadas e fortaleça o papel do ICTDF no sistema de saúde do Distrito Federal.