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ICTDF marca presença no I Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes

O Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) marcou presença no I Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes, realizado na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), na última sexta-feira, 24. Promovido pela Central de Transplantes (CET) em parceria com a Escola de Saúde Pública do DF (ESP-DF), o evento reuniu gestores, profissionais da saúde e representantes da sociedade civil para discutir estratégias de aprimoramento da política de doação e transplantes de órgãos no país.

Na abertura da programação, o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destacou o protagonismo do Distrito Federal, que mantém a maior média de transplantes por milhão de habitantes do país.

“Quando falamos de transplantes, falamos de transferência de vida e de esperança. Esse resultado é fruto do empenho conjunto da gestão e dos profissionais que atuam com o propósito de levar novas vidas às pessoas”, afirmou.

O presidente do simpósio, Anderson Galante, ressaltou que o encontro tem como objetivo aproximar a comunidade acadêmica e civil da temática da gestão em transplantes, estimulando o interesse de novos profissionais pela área.

“Nosso propósito é reunir a comunidade gestora de serviços públicos e privados em torno dessa pauta e mostrar à sociedade, especialmente aos estudantes, que a gestão de transplantes é um campo de atuação especializado e de grande relevância social”, destacou.

Também na abertura, a gerente-geral adjunta de assistência do ICTDF, Maria de Lourdes Worisch, reforçou a importância da integração entre as equipes e da gestão eficiente para garantir resultados sustentáveis.

“Trabalhar com gestão é trabalhar com resultados e perseguir resultados satisfatórios. Para isso, é preciso atuar com sintonia e propósito comum”, afirmou.

Na programação da tarde, o gerente-geral de assistência e coordenador da equipe de transplante hepático do ICTDF, André Watanabe, apresentou os avanços do instituto, que ultrapassou mil transplantes de fígado realizados. Ele destacou o desafio da falta de profissionais na área e o impacto dessa realidade nas filas de espera, mas também celebrou o desempenho do ICTDF como uma das instituições com menor tempo de espera para transplante no país.

“Completamos mais de mil transplantes de fígado, um número que representa histórias reescritas. Ainda enfrentamos o desafio do número reduzido de profissionais na área, mas no ICTDF conseguimos oferecer um tempo de espera menor aos pacientes — e isso é motivo de orgulho e de novas metas”, ressaltou.

Ainda, o presidente do Instituto Brasileiro de Transplantados (IBTx), Robério Melo, enfatizou a importância do diálogo e da integração entre as instituições para fortalecer o sistema.

“Eventos como este criam um espaço de troca fundamental entre gestores, profissionais e a sociedade. É dessa convergência que surgem soluções concretas para ampliar o acesso e salvar mais vidas”, observou.

O simpósio contou também com painéis sobre a inserção do sistema de transplantes no ensino, a gestão da política pública e a administração dos serviços dos subsistemas, reforçando o compromisso do Distrito Federal com o aprimoramento contínuo da gestão e da cultura de doação de órgãos.