CORRIDA PELA VIDA
O ICDF recebe frequentemente órgãos que vem de doadores de todo país, salvando vidas não apenas de pacientes do Distrito Federal, mas também das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. A captação de órgãos em todo país só é possível principalmente pela iniciativa das famílias que mesmo na hora da dor (da perda) aceitam doar os órgãos de seu familiar para ajudar outras pessoas seguirem a vida.
A Corrida pela vida começa quando a Central Nacional de Transplantes informa a disponibilidade de um órgão novo (doado pela família), o sistema automaticamente cruza as informações do doador com o receptor para que seja identificada a compatibilidade.
Entenda um pouco sobre o Transplante Cardíaco:
O transplante cardíaco é a substituição de um coração por outro, a doação desse novo coração se dá atrás de uma pessoa que tenha morte encefálica. É recomendado para portadores de Insuficiência Cardíaca Grave, Doença arterial coronariana, arritmias entre outras doenças que não tem resultado mediante tratamento com medicações, ou outros tipos de intervenções cirúrgicas.
“É um trabalho em conjunto, a ação conta com o envolvimento de ao menos 3 equipes. Hoje nos do ICDF temos uma equipe consolidada que faz a satisfação da ação. A equipe do CIHDOTT/ICDF, tem a função de receber a oferta da Central Nacional de Transplantes, e de realizar toda a logística para a conclusão da ação. Não conhecemos o receptor, nosso contato com ele se dá quando tem a oferta do órgão, que ligamos para passar as informações de oferta e de preparo. É muito gratificante realizar esse trabalho, é um gesto muito lindo das famílias que decidem doar, que decidem ofertar uma vida nova para outra pessoa.” Relata Geovana Oliveira – Enfermeira da CIHDOTT/ICDF – (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante).
O procedimento acontece em um período médio de 3 a 4 horas. Após o procedimento o paciente deve ficar entre 7 e 14 dias internado, para cuidados pós cirúrgico.
No dia do transplante o paciente recebe doses de medicações que servem para inibir o sistema imunológico, a medicação tem como função auxiliar na redução dos riscos de rejeição do órgão transplantados.
“A ação gera uma expectativa na equipe de transplante para que tudo ocorra bem e em tempo hábil para a chegada do coração. Para a equipe de transplante que acompanha esse receptor que conhece seu quadro de saúde, sabe da sua necessidade e gera-se uma grande expectativa e muita emoção, é algo gratificante saber que mais uma vida foi salva.” Carolina Couto – Enfermeira do programa de transplante cardíaco do ICDF.
O ICDF é uma instituição filantrópica de referência em alta complexidade cardiovascular e transplantes, com destaque para o programa de transplante cardíaco adulto e pediátrico. Saiba mais! Informe-se através do telefone 3403- 5485.
Por Jéssica Mendes
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