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REDUÇÃO NA ESPERA POR CATETERISMO CARDÍACO NO DF

REDUÇÃO NA ESPERA POR CATETERISMO CARDÍACO NO DF

Brasília, 28/06/2021 -  O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) celebra o resultado das ações desenvolvidas pela gestão nos últimos cinco meses e anuncia que o volume de procedimentos hemodinâmicos, angioplastias e cateterismos cardíacos realizados impactou diretamente na fila de espera do DF, que, hoje, está praticamente zerada.

De janeiro até maio deste ano, a Instituição já realizou 742 cateterismos cardíacos e 148 angioplastias, resultando num total de 890 procedimentos. Em conjunto com outros dois hospitais que realizam intervenções hemodinâmicas, foram realizados 2.226 procedimentos, nesse mesmo período, em todo Distrito Federal. Vale ressaltar que, no fim do ano passado, cerca de 940 pacientes aguardavam para realizar cateterismo cardíaco pelo SUS no DF.

A partir desses dados, é possível afirmar que o ICDF foi o responsável por quase 40% do total de procedimentos realizados, reforçando, assim, mais uma vez, a importância da Instituição, que realiza o atendimento complementar à rede pública de saúde no DF.

O cateterismo é um procedimento diagnóstico de extrema importância, principalmente nos casos de infarto agudo, pois, através dele, é possível diagnosticar obstruções nas artérias coronárias, bem como outros problemas estruturais do coração, aperfeiçoando o diagnóstico das doenças que acometem esse órgão. Quando confirmada a obstrução, o paciente pode ser submetido a angioplastia, que é o tratamento não cirúrgico das obstruções, por meio de cateter balão e implante de Stent, com o objetivo de aumentar o fluxo de sangue para o coração.

O cardiologista Dr. Leonardo Beck, coordenador da unidade de hemodinâmica do ICDF, reforça que, mesmo nos casos de cirurgia cardíaca, é necessário realizar o cateterismo prévio para estudo anatômico do paciente. O infarto agudo é uma condição clínica grave que leva de 40 a 65% dos pacientes a óbito na primeira hora e 80% nas primeiras 24 horas. Segundo o DATASUS, a doença é responsável por cerca de 100 mil óbitos por ano. “Diagnóstico rápido e a escolha adequada da estratégia terapêutica, minimizando os atrasos no tratamento, pode não somente reduzir a mortalidade pela doença, mas dar melhor qualidade de vida ao paciente que recebe esse atendimento”, disse o médico.

Valéria Lúcia de Araújo é uma dessas pacientes. A secretária, de 55 anos, é cardiopata, sentiu um mal-estar e necessitou de internação no Hospital Regional do Guará, onde recebeu indicação urgente de cateterismo.

A paciente foi transferida, poucas horas depois, para o ICDF. "Já realizei o cateterismo e, graças à Deus, foi um sucesso. Aqui é um hospital modelo com excelente equipe. Só tenho a agradecer a todos os profissionais de saúde e viver meus 55 anos com muita qualidade de vida", disse ela.

 

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