Habitualmente, o paciente é tratado com medicamentos específicos para controlar a rejeição e, se mesmo assim ela ocorrer, pode-se aumentar a dose ou trocar o medicamento.
A maioria dos episódios de rejeição é passível de tratamento. Existem situações extremas em que a rejeição pode ser responsável pela perda da função do órgão transplantado, embora essa seja uma complicação pouco frequente.
O sucesso depende de inúmeros fatores como: o tipo de órgão a ser transplantado, causa da doença, condições de saúde do paciente, características do doador e sua compatibilidade com o receptor.
O transplante requer uma grande compreensão por parte dos pacientes, principalmente pela necessidade de acompanhamento médico periódico; por outro lado, oferece uma condição de vida altamente compensadora.
INTERNAÇÃO - 6º ANDAR: 14h30 às 16h30.
UTI CIRÚRGICA - 5ºANDAR: 15h00 às 16h00.
UTI PEDIÁTRICA - 5º ANDAR: 15h00 às 16h00.
UTI CORONARIANA - 5º ANDAR: 15h00 às 16h00.
EMERGÊNCIA UDT: 15h00 às 16h00.
UNIDADE DE CUIDADOS ESPECIAIS/ UCE - 3º ANDAR: 11h00 às 13h00; e 16h00.
* Transplante de medula óssea (TMO)
Envie e-mail para credenciamento@ictdf.org.br ou ligue para o telefone (61) 3403-5424.
A doação de um órgão é um ato espontâneo de amor ao próximo e deve ser totalmente desprovida de qualquer forma de interesse.
O doador pode ser um parente ou não, vivo ou em morte cerebral. A vantagem de o doador ser parente está na melhor sobrevida do paciente e enxerto, uma vez que existe uma semelhança imunológica ou compatibilidade entre o doador e receptor. Existe ainda o grupo de doador vivo não parente, os cônjuges ou amigos, que apresentam resultados melhores que os obtidos com doador em morte cerebral e comparáveis com os relacionados.
O doador vivo, antes de ser aceito, é submetido a um grande número de exames e a um interrogatório detalhado com a finalidade de se comprovar uma perfeita condição física e emocional para que possa ser aceito.
A morte encefálica é um quadro irreversível de morte das células do sistema nervoso central, que leva à interrupção da circulação sanguínea no cérebro. A condição é confirmada a partir de protocolos de segurança e diagnóstico.
A equipe médica deve informar aos familiares de maneira didática que não há nenhuma chance de o paciente acordar. Nesse momento crucial para a doação de órgãos, deve ser explicado à família como funciona o procedimento de retirada dos órgãos, deixando claro que o corpo do paciente não sofrerá qualquer tipo de alteração perceptível.
A partir da autorização, os órgãos são retirados e tem início o protocolo para os transplantes, que requer agilidade. Após a retirada, eles devem ser implantados nos pacientes o quanto antes.
Segundo o Ministério da Saúde, as principais doenças que levam ao transplante são infarto extenso do miocárdio, hipertensão arterial grave, doença de Chagas, enfisema pulmonar, fibrose pulmonar, cirrose hepática e alcóolica, tumores malignos e diabetes. Pacientes com morte encefálica podem doar rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino, córneas, válvulas, músculos, ossos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.
No Brasil, a doação de órgãos ou tecidos depende da autorização dos parentes dos pacientes, o que enfatiza a necessidade de que se comunique aos familiares o desejo de ser um doador ou doadora. De acordo com estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 38,4% das famílias ainda recusam a doação de órgãos.
A resistência está associada principalmente à desinformação sobre a necessidade da doação de ossos, tendões, peles, tecidos e órgãos para garantir a qualidade de vida de outras pessoas, além da falta de compreensão sobre o que é morte encefálica.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). Outros órgãos como rim, parte do fígado ou da medula óssea podem doados em vida, os demais ocorrem apenas quando há morte encefálica confirmada ou parada cardiorrespiratória.
Os órgãos doados são destinados a pacientes que aguardam em uma lista única, definida pela Central de Transplantes da secretaria de Saúde de cada estado, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), coordenado pelo Ministério da Saúde.