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Dia Mundial do Rim: “Saúde do rim para todos”

Dia Mundial do Rim: “Saúde do rim para todos”

O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal - ICDF celebra nesta quinta-feira (14/03) o Dia Mundial do Rim, a data sempre é comemorada no mês de março e, neste ano, o tema da campanha é “Saúde do rim para todos”.  A iniciativa tem como prioridade a prevenção da Doença Renal Crônica -DRC, trazendo informações sobre a importância do diagnóstico precoce.

A DRC é a perda lenta do funcionamento dos rins, cuja principal função é remover os resíduos e o excesso de água do organismo. Os rins são responsáveis por controlar a eliminação de líquidos e excreções, além de produzir hormônios que podem interferir na pressão arterial e produção de glóbulos vermelhos.

São vários os estágios dessa doença: estágios iniciais levam em consideração a capacidade de filtração dos rins podendo ser de I a IV. Nesses casos, é possível que o tratamento seja somente das doenças já existentes que provocaram o problema renal, como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Melitus (DM), o que possibilita tratar o paciente com medidas conservadoras e preventivas. Já no estágio V, considerado mais grave, a filtração do rim é menor que 15ml/min, o paciente tem indicação de  fazer terapia renal substitutiva que poderá ser hemodiálise, dialise peritoneal ou  transplante renal .

A Dra. Helen Siqueira, nefrologista e coordenadora do programa de transplante renal do ICDF, lembra da importância de conscientizar a população sobre as doenças renais, para diagnosticar  precocemente e iniciar e obter melhor resultado no tratamento. Neste dia mundial do rim, as palavras de ordem são informação e conscientização. O estímulo à saúde dos rins é a melhor estratégia para evitar a instalação da DRC e a perda da função renal, com necessidade de terapias de suporte dialítico ou transplante renal”, completa.

Os principais sintomas da doença são hipertensão arterial, alteração na urina com aspecto sanguinolento ou com muita espuma, dor ou ardência ao urinar; urinar com mais frequência, inclusive durante a noite, dor lombar, histórico de pedra nos rins; anemia e aparência pálida, inchaço dos tornozelos ou ao redor dos olhos, fraqueza e desânimo recorrentes.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, um em cada dez brasileiros sofrem de doenças renais, as mais comuns são os cálculos renais, infecções, cistos, tumores e perda da função renal, mais conhecida como insuficiência renal. 

Em sua maioria, as pessoas descobrem a disfunção renal tardiamente, quando já não é mais possível tratar, evitar a progressão ou reverter o quadro de disfunção renal. “O diagnóstico precoce pode ser facilitado com exames simples de rotina como pesquisa sérico da creatinina e a pesquisa de proteína na urina, incluídos como exames anuais de rotina em empresas, pacotes oferecidos em laboratórios como check-up, entre outros”, afirma a Nefrologista.

O transplante renal é uma alternativa de tratamento para a pessoa com doença renal terminal, que consiste no implante de um rim advindo de um doador vivo (familiar)  ou doador falecido com compatibilidade adequada. Após um transplante bem sucedido, o paciente poderá ter uma vida normal, com maior qualidade de vida, desde que faça uso adequado das medicações imunossupressoras (medicamentos, usados para evitar a rejeição do órgão transplantado), faça consultas de rotina regularmente e tenha hábitos de vida saudáveis.

Rodrigo Oliveira de 35 anos acabou de receber um novo rim, o jovem é atleta e nasceu com problemas renais, justamente por isso sempre se preocupou muito com sua saúde. “Sempre tive uma vida saudável, fazia exercício, mas comecei a sentir pequenas dores na coluna, fui buscar ajuda medica então descobri que meus rins não estavam funcionando muito bem”. Ele conta que durante o tratamento foi informado sobre a gravidade do caso e que teria que fazer um transplante, e disse “foi difícil, mas sei que agora sim poderia ter uma boa saúde”.

As doenças, em sua maioria, se instalam a partir de pequenos hábitos, comuns na vida da maioria das pessoas, que podem ser prevenidos com uma simples mudança no estilo de vida. Alguns exemplos são a baixa ingestão de líquidos, elevado consumo de sal e proteínas, infecções urinárias recorrentes, habito de fazer uso de analgésicos sem orientação médica, e as doenças pré-existentes que não são tratadas ou acompanhadas por um médico como: diabetes e a hipertensão arterial.

O ICDF se une a SBN na campanha de conscientização para orientar a todos que apresentarem algum dos sintomas descritos acima, a procurar um  médico e fazer o correto diagnostico e tratamento da doença, evitando assim, a descobrir a enfermidade somente no estágio mais grave.

Mude seus hábitos! Leve uma vida saudável, aumente o consumo de água, faça uma alimentação equilibrada e pratique atividade física, a fim de ter uma melhor qualidade de vida. Essa é a dica do ICDF para você hoje!

Com informações da Sociedade Brasileira de Nefrologia https://sbn.org.br/

Por Rafaela Mendes - DRT/DF 014748
Revisão Anna Virgínia Souza - DRT/DF 8989

 

Mais informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação - ICDF
61. 3403-5496/559

 

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