ICTDF alcança a marca de 400 transplantes renais
O Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) alcançou um marco significativo em sua trajetória ao realizar 400 transplantes renais. Este sucesso é o resultado do trabalho conjunto de uma equipe multidisciplinar altamente qualificada.
A doença renal crônica provoca uma deterioração progressiva da função renal e da qualidade de vida do paciente, levando à necessidade de terapia renal substitutiva, como a hemodiálise ou o transplante renal. A avaliação do paciente para o transplante considera aspectos clínicos e multidisciplinares, e, se aprovado, o paciente é incluído na lista única do Sistema Nacional de Transplantes.
A enfermeira chefe da unidade de transplantes do ICTDF, Carolina Couto, destaca o amplo processo envolvido desde o início do serviço em agosto de 2013, enfatizando os diferenciais do Instituto, como o acolhimento integral dos pacientes.
“Desde a fase de avaliação pré-transplante até o acompanhamento pós-operatório, tanto o receptor quanto o doador recebem cuidados especializados. O foco inabalável na humanização e no bem-estar dos indivíduos tem sido um dos pilares do sucesso, evidenciado pela alta taxa de bons resultados na evolução do pós-transplante”, destaca.
A médica chefe da área de transplante renal, Helen Souto Siqueira Cardoso, comemora o marco alcançado, ressaltando que o transplante renal é a melhor alternativa de tratamento para pacientes com doença renal crônica avançada.
“Com 400 transplantes realizados, a equipe de nefrologistas e cirurgiões do Instituto se enche de orgulho ao ver tantas vidas transformadas e nutre a esperança de ajudar ainda mais pessoas no futuro. Que alcancemos mais 400, 800, 1000 transplantes feitos”, almeja.
Como a doação de rim pode ser feita
A doação do rim pode ser feita, por exemplo, a partir de um doador falecido, com diagnóstico de morte encefálica e com a permissão da família. É aí que entra a importância das campanhas de conscientização da população, mostrando o quanto pode fazer a diferença o simples gesto de informar a família sobre o desejo de se tornar um doador de órgãos.
Outra possibilidade para quem aguarda o transplante é por meio do doador vivo, que pode ser um parente (mãe, pai, tio, irmão, etc.) ou uma pessoa não-aparentada (marido, esposa, amigo) do paciente. Sendo que em caso de não parentes, é preciso uma autorização judicial para realizar o transplante.