UMA NOVA VIDA APÓS O TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
O Jornalista Wallison Ramon de 32 anos, conta como se sentia antes e como se sente hoje após o Transplante de Medula Óssea (haploidêntico), além de incentivar as pessoas a realizar a doação de medula óssea.
O Wallison foi diagnosticado com Leucemia Linfoide Aguda (LLA) em Março de 2018, “estava treinando para uma corrida de rua quando fiquei muito cansado, não conseguia respirar e meus batimentos cardíacos ficaram alterados, logo fui levado ao hospital, fui submetido a vários exames. Nesse período quase não conseguia andar, até que os resultados dos meus exames revelaram que estava com Leucemia Linfoide Aguda (LLA), após os resultados passei por uma cirurgia que durou cerca de 1 hora para uma biopsia, e posteriormente a várias sessões de quimioterapia, passei mais de 30 dias internado”, lembra o paciente.
Após o processo de quimioterapia finalizado, Wallison começou sentir muitas dores, foi quando os médicos identificaram que a doença não havia acabado ou que estaria retornando, assim surgindo à necessidade de fazer um Transplante de Medula Óssea (TMO). Ao identificar a necessidade de realizar um transplante de medula óssea, Alisson foi encaminhado ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal – ICDF, sendo submetido ao Transplante de Medula Óssea (Haploidêntico), na unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) Pietro Albuquerque do ICDF.
“Transplante haploidêntico é uma nova modalidade de transplante de medula óssea que utiliza um doador aparentado apenas com 50% de compatibilidade, mais comumente pais, irmãos e filhos. Esse tipo de transplante, com até 50% de incompatibilidade, só foi possível devido ao uso de novas técnicas de condicionamento e para prevenção da doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH). Com essa nova modalidade de transplante, conseguimos doador para virtualmente todos os pacientes que estão na condição de se beneficiar de um transplante alogênico de medula óssea. O transplante haploidêntico é uma modalidade segura e que tem um papel importante naqueles pacientes que não encontram doador 100% compatível na família ou nos bancos de doadores de medula óssea”. Relatou o Dr. Volney Vilela - Médico especialista em Hematologia e Transplante de Medula Óssea da Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) Pietro Albuquerque do ICDF.
O esperado transplante de Wallison aconteceu no dia 03 de julho de 2019 e a pega medular no dia 25 de julho de 2019. “Estou me sentindo ótimo, estou mantendo a dieta e realizando todo acompanhamento de rotina necessário. Tive uma experiência inexplicável com todos os profissionais do ICDF, hospital que me acolheu com muito carinho, a equipe de enfermagem sempre presente conversando comigo me dando ânimo, os médicos Dr. Volney e Dr. André, sempre super amigos faziam visitas que me animava, conversamos não apenas sobre meu problema, mas também sobre futebol, eles sempre fizeram sentir bem à vontade”. Relatou Wallison.
Ao final de seu relato Wallison faz um apelo: “seja um doador de medula óssea, uma forma de salvar vidas, algo simples que não vai te causar dano algum. Algo bem simples que não muda sua rotina, mais pode mudar a rotina de alguém”.
É importante lembrar que o ICDF é o único centro na região credenciado para realizar os transplantes de Medula Óssea dos tipos: Autólogo, Alogênico (Aparentado / não Aparentado) e Haploidêntico no Distrito Federal.
O ICDF realiza um atendimento especializado e humanizado, dispõe de Hospital Dia, acomodações em leito privativo (com todas as exigências de precauções que o procedimento exige) e está autorizado a realizar procedimentos particulares, convênio e SUS - Sistema Único de Saúde.
Informe-se através do telefone 61.34035485.
Por Jéssica Mendes
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