Transparência
Um coração novo, salva vida?

Um coração novo, salva vida?

A professora Evanilda de 40 anos sentia muita falta de ar durante suas aulas, não conseguia completar as frases sem parar um pouco para respirar, portadora de insuficiência cardíaca teve que ser submetida a um transplante de coração no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal – ICDF, aonde faz acompanhamento de forma periódica.

A insuficiência cardíaca é uma doença progressiva, e ainda que hoje seja possível estacionar ou melhorar os sintomas, alguns pacientes evoluem para um quadro grave, onde a falta de ar acontece mesmo em repouso.

O transplante cardíaco é o tratamento indicado para pacientes com insuficiência cardíaca em estágio avançado. Para a inserção no programa de transplante, o paciente é submetido a uma avaliação multiprofissional.

O transplante depende da retirada do coração de uma pessoa que faleceu por morte encefálica. Para que ocorra o transplante o coração deve estar em bom estado e deve ser compatível com o receptor em características diversas, como o tipo sanguíneo, peso e altura. 

Após o transplante existem alguns índices de riscos. “Ele é de 80% durante um ano ou mais. Com o passar do tempo, claro, esse índice vai se reduzindo. Até chegar a cerca de 50% de chance de o transplantado sobreviver ao longo de dez anos ou mais”, afirma Dr. Marcelo, Cardiologista do ICDF. Pode parecer pouco, mas para quem tinha um órgão cambaleante e estava à beira da morte, é como nascer de novo.

É importante lembrar que o paciente com indicação ao transplante cardíaco, é um paciente com insuficiência cardíaca avançada que não tem mais resposta ao tratamento clínico e está impossibilitado de pequenos esforços que são cotidianos como pentear os cabelos, escovar os dentes, tomar banho sozinho, são ações que levam a pessoa ao cansaço extremo.  Nesse sentido, o paciente transplantado adquire qualidade de vida ao retomar atividades como estas.

Apesar de hoje essa operação ser bastante divulgada, ela só é utilizada como último recurso. “Primeiro tentamos o uso de medicamentos ou uma cirurgia convencional. O transplante só é indicado para pacientes em fase de evolução avançada de uma doença cardíaca”, diz o cirurgião cardíaco. 

As principais indicações são insuficiência cardíaca grave que não responde ao tratamento e arritmia ventricular sem possibilidade de tratamento, documentada por testes clínicos e exames laboratoriais.

Evanilda Pereira fez o transplante de coração no ICDF, e relata: “Quando soube que teria que ser transplantada, pensei que iria morrer na fila de espera. Infelizmente pelos poucos doadores, temos uma fila que pode durar meses ou anos, mas logo veio a noticia boa que o órgão chegou”. A paciente recorda sua história e faz o apelo: “Pense em quem está esperando um coração há anos. Pense se fosse você. O que justificaria você não ser doador?”, completa Evanilda, numa tentativa de conscientizar a população sobre a importância da doação.

O ICDF é uma instituição filantrópica de referência em alta complexidade cardiovascular e transplantes, com destaque para o programa de transplante cardíaco adulto e pediátrico. Saiba mais! Informe-se através do telefone 3403- 5485.

 

Por Rafaela Mendes

Revisão - Jéssica S. Mendes

 

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