Transparência
No Dia Mundial do Rim, Instituto de Cardiologia do DF chega à marca de 100 transplantes renais

No Dia Mundial do Rim, Instituto de Cardiologia do DF chega à marca de 100 transplantes renais

O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) comemora nesta quinta-feira (10), Dia Mundial do Rim, mais uma conquista: a realização do centésimo transplante renal. Somente em 2016 as equipes médicas do ICDF já transplantaram 15 rins e os procedimentos devem aumentar ainda mais até o final do ano. O Instituto de Cardiologia executa transplantes renais desde 2013, mas o primeiro transplante realizado pelo ICDF, de coração, ocorreu no ano de 2009.
 
Neste ano, o Dia Mundial do Rim está centrado na doença renal na infância e os antecedentes dela na fase adulta. O objetivo da ação é o de incentivar e facilitar a educação, a detecção precoce e um modo de vida mais saudável nas crianças e em seus pais para combater o aumento de doenças evitáveis nos rins. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 10% da população mundial sofre de algum tipo de doença renal, por isso a importância da prevenção começar ainda na fase da infância.
 
O paciente do ICDF Sócrates Filgueiras Rosa, 48 anos, realizou o transplante renal em 2014. Ele, que chegou a realizar hemodiálise por 15 anos, celebra hoje os resultados da operação. “Agora que eu tô vivendo, na verdade, digo que agora retomei minha vida. É um novo recomeço”, comemora. “Quem faz hemodiálise muitas vezes não acredita no transplante, acha que isso não dá certo. Hoje, eu tenho feito uma campanha pra incentivar as pessoas a fazerem o transplante. Sempre que posso eu vou na clínica onde fazia hemodiálise pra conversar com as pessoas pra mostrar que é possível dar certo, eu dei certo”, incentiva Sócrates. 
 
Para a coordenadora do transplante de rins do ICDF, doutora Isabela Novaes Medeiros, o principal benefício do procedimento é a qualidade de vida que o paciente ganha e o tempo de sobrevida. “O paciente que faz o transplante ele acaba tendo um tempo de vida maior do que aquele que continua fazendo uma terapia renal substitutiva, que é a diálise peritoneal ou a hemodiálise. Outro ganho importante é a liberdade maior na alimentação. Você também fica mais independente, pode viajar sem ter que se preocupar com a terapia renal”, explica. 
 
Até o momento, o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal já realizou 613 transplantes: 123 de coração; 201 de fígado; 2 de pulmão; 100 de rim; 83 de córnea; 104 de medula óssea. A meta da instituição é a de aumentar a cada ano o número de transplantes realizados e levar qualidade de vida à população.
 
Quem pode fazer transplante de rim?
 
Todos os pacientes que fazem hemodiálise ou diálise peritoneal devem ser avaliados para uma possível indicação de transplantes de rim. Os pacientes quem já possuem um problema de rim mais avançado também podem fazer uma consulta para saber se estão aptos a uma indicação de transplante. Os interessados em realizar uma avaliação no Instituto de Cardiologia podem fazer o agendamento pelo telefone: 0800 644 1044. 
 
 
 
Soraya Lustosa
DRT 10213-DF
Assessoria de Comunicação
Instituto de Cardiologia do Distrito Federal - ICDF
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