ICDF coparticipa de pesquisa inédita publicada no JAMA
Na última semana, o Instituto de cardiologia do Distrito Federal comemorou a publicação no The Journal of the American Medical Association – JAMA, no dia 10 de Agosto, do BaSICS, um estudo randomizado, multicêntrico, baseado em registro de dados, para comparar a eficácia de tratamentos, do qual o Instituto atuou como centro coparticipante.
A pesquisa inédita apontou que a substituição do uso de cloreto de sódio 0,9% – o popular soro fisiológico – por uma solução cristaloide balanceada utilizada para expansão plasmática (Plasma-Lyte ®️) não diminui a mortalidade em 90 dias em pacientes críticos internados em UTIs.
O BaSICS começou a ser desenvolvido pelo Hospital do Coração de São Paulo – SP, em 2017, com financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e o ICDF começou a incluir participantes em suas pesquisas, a partir de 2018. Desde então, mil pacientes do Instituto foram incluídos nos trabalhos, sob a coordenação do Dr. Rodrigo Biondi, Diretor Científico da Instituição, na época.
A equipe de pesquisa do ICDF realizava a coleta de dados desses pacientes (voluntários) durante sua internação na Instituição e enviava os dados, por meio de uma plataforma eletrônica, para a análise, realizada, posteriormente, pelo HCOR.
O estudo incluiu mais de 10 mil participantes de todo o território nacional. Outros 74 centros médicos do Brasil participaram dele, sendo que o ICDF foi o que mais incluiu pacientes.
“Esse resultado é fruto não só da equipe de pesquisa clínica mas de todo o Hospital, que se mobilizou para que conseguíssemos reunir o maior número possível de pacientes de UTI para termos resultados confiáveis para esse estudo”, disse a enfermeira de pesquisa clínica, Kaytiussia Sena.
De acordo com ela, o ICDF encontra-se, hoje, no topo da pesquisa mundial, mostrando a capacidade, o engajamento e a articulação de suas equipes multidiscilplinares em um momento, devido principalmente à COVID 19, em que o mundo precisa, cada vez mais, de investimento na área da pesquisa e da inovação.